nus, sem espelho
que lhes mostrasse como eram
podiam sonhar com a perfeição...
... teriam tempo nos gestos lentos das mãos
olhavam uns para os outros
procuravam o reflexo do que tinham vivido
e descobriam que pouquíssima coisa restara
nem amor, nem ciúme, nem paixão...
... olhavam desenhar-se na palma da mão
a linha nítida e branca que separa a vida
da penumbra envelhecida do coração...
Diários de Al Berto, 8 maio 1984/terça
Envelhecer junto partilhando corpo e a alma, uma das formas de amar verdadeiramente.
ResponderEliminarBeijo*
Raro... cada vez mais raro. Mas ainda acredito.
EliminarBeijo*