Filme baseado numa história verídica sobre Mark O'Brien, que contraiu poliomielite aos seis anos, uma doença que o deixou totalmente dependente. Aos 38 anos, Mark decide deixar de ser virgem e pede conselhos ao padre da sua paróquia e a aprendizagem prática a uma terapeuta sexual.
A grandiosidade dos "diferentes" é coisa para sempre me esmagar! Começando pela força do querer e acabando na vergonha de poder tudo e não fazer, este filme é comovente. Particularmente, como tenho formação cristã, mas na verdade não sou nada católica, adorei a intervenção da igreja, representada pelo padre Brendan, da mudança de paradoxos aceite por ele, raramente aceite pela sua igreja, da aprendizagem dele próprio e da aceitação da realidade. Viver dentro de uma cápsula de metal, faz comover os corações de muita gente, até do padre, mas o julgamento e o sentido de punição por parte da igreja na cabeça (ou crença) de Mark relativamente ao sexo é retratada com tanto respeito que em momento algum banaliza o tema sexo. A terapeuta acaba também por aprender várias lições. A vida sem atenção por parte do marido e do filho, faz com que se atraia por este ser 'diferente'. O amor das mulheres é assim focado na subtil imagem do que uma mulher espera de um homem. Sexo sem a palavra certa de nada vale... é pura filosofia, só acontece na cabeça deles.
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