terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Conversas de atelier #3



S - Vocês já andaram de cavalo?

Eu - Já e tive medo. É muito alto.

C - Eu subi para cima de um cavalo mas tive medo... ele era muito alto!





S - ãããh... eu nem vi! Queu já ia alegre quando montei!




segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Bora lá ao tema das praxes

Eu ao ver o documentário Praxis... soltava para a minha mãe uns "Estás a ver a tua filha ali, não estás!?... É que aquilo era mesmo coisinha para mim!..."
Receber ordens (mal dadas) já é para mim de difícil digestão, mas receber ordens de humilhação até me faz sorrir só de pensar nisso, quando mais de me verem a submeter a algo do género.
Como criativa que sou... apelo à criatividade de quem tem a grandeza de poder frequentar um curso superior, e arranjar uns "Exercícios de Integração" e "Lições de Vida" mais divertidas (para todos) e mais integrantes e já agora, sem cariz sexual... porque essa é a piada mais fácil, até para os piores. O que se faz não são praxes... é bulling...

Quando cheguei à faculdade, entrei 2 dias sem ser praxada. Era muito alta, vestia-me de calcinha fina,  blazer e salto alto, e sempre pareci mais velha do que realmente era, logo passei por professora!! "É proooffff pááá" ouvia-os dizer nas minhas costas. Mas no dia em que a turma do 2º ano entrou na sala onde o 1º estava a ter uma aula, não houve hipótese! Fomos todos levados para o exterior da Universidade, e em filinha indiana encostadinhos à parede debaixo de um calor do caneco, fomos praxados.
Fui praxada com tontices simples: passar um pequeno pau de fósforo de boca em boca, rastejar por cima de uma fileira de corpos caloiros alinhados no chão... depois uma ex colega de curso do secundário, mais velha, logo veterana - tadinha, e chamo-a assim para não lhe chamar outra coisa... e tadinha está bem à altura dela... - pediu a outra colega dela (sim porque as tadinhas são cobardes), para me colocar um lenço ao pescoço e andar de 4 a fazer de cãozinho, ou neste caso, metafóricamente de cadelinha à parte da praxe de todos os outros meus colegas. Eu fiz de cadelinha, sem problemas nenhuns, era basicamente andar de 4 e fazer chichi numas pernas de veteranos que nem me ligavam nenhuma... até ao momento em que percebi que era ela, a tadinha, que estava a mandar, e não aquela veterana em particular a decidir. Aí levantei-me do chão, sacudi-me, olhei a veterana e a tadinha que me rodeava e disse: "Teve graça mais agora acabou." e fui à minha vida. Simples quanto isso. Se calhar contava ter mais 20 cm que uma e 30 a mais que a tadinha... Mas fui sem olhar para trás e nenhum dos outros veteranos me gritou ou veio atrás de mim.
Lição de Vida é aprender a dizer Não e continuar a manter a integridade do Eu, que vale mais do que ser igual a todos os carneiros num rebanho. Até esses são mais dignos.


Gostei da teoria do Bruno Nogueira.





ah! e só comprei o traje no 4º ano! Disso arrependo-me, que aquela coisa foi para lá de cara e usei muito pouco para o que me custou. Há caloiros a usar traje. Acho estúpido. 


Não é lindo isto!?
Não! Não é.
Sim sou contra a imbecilidade que se praticam nas praxes.
Obrigada e bom dia.

sábado, 25 de janeiro de 2014

De zero a EU


“Todos nascemos zeros; mas muito poucos conseguem mudar de número.Para mudar de número é preciso uma dose imensa de persistência. E uma dose ainda mais imensa de imbecilidade. Crescer com aquilo que dói é a tarefa mais imbecil que pode existir.Só alguém com muito baixa auto-estima consegue, um dia, ser alguém com muito alta auto-estima. A auto-estima é realmente auto. Tens de agarrar em ti e levar-te para lá: para ela. Não podes esperar que, para aumentar a tua auto-estima, aconteça algo exterior a ti. Tens de perceber que até um insulto te pode elogiar.
Crescer é conseguir acreditar que até um insulto te pode elogiar.”


"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas

"Tens de perceber que até um insulto te pode elogiar."

Esta semana senti-me insultada. Se calhar não foi a verdadeira intenção de quem me insultou... mas eu senti-me insultada. Pela primeira vez puseram em causa o meu profissionalismo, ou pelo menos pela primeira vez de uma forma tão injusta. Alguém que não sabe do que fala achou por bem julgar-me. Aceito críticas sobre tudo o que faço... tudo! Escrevo nos e-mails das propostas que mando "aguardo atentamente feedabck e aceito reclamações" E quando eu dou tudo de mim, o melhor de mim e me dizem que é pouco... senti-me insultada.
Acho que isso me pôs doente fisicamente. Dores de cabeça, ansiedade, nervosismo, cabeça sempre a pensar naquilo... mas foi sem dúvida uma grande lição.

Sei a alguns meses que tenho que abrandar. Que ando a puxar demais por mim. Ando a puxar demais por uma parte da minha vida que agora não precisa - o trabalho. Mas quando pessoas de quem gosto precisam de mim... eu tenho alguma dificuldade em dizer que Não. Faço algo maior, mais difícil, ou menos comum: explico de coração aberto que só tenho as noites e os fins-de-semana... que isso provoca alargamentos grandes nos prazos de entregas, e prometo sempre que farei de tudo para conseguir que seja o mais rápido possível. Implica isto sair do emprego, vir para casa, comer uma sopa em 3 minutos e dedicar-me ao trabalho durante horas até algo estar terminado ou ser vencida pelo cansaço. Mas está tudo certo isto... isto sou eu quando cumpro aquilo que prometo. "Está OK para nós" recebo como resposta.
Depois recebo um telefonema surreal.

Mas era tudo o que eu estava a precisar. Mas que bom que foi tudo isto. Eu quero trabalhar das 9 às 18h... ir ao ginásio e chegar a casa, jantar calmamente com as pessoas mais importantes da minha vida e esbaldar-me para a cama com um sorriso de orelha a orelha. Quero aproveitar as sextas para o cinema. Os sábados e Domingos para o que eu quiser e com quem eu quiser... e que tudo o resto vá para o inferno.

Já muitas vezes fui ao zero, fui ainda bem mais abaixo que isso e depois passei a imbecil. E como eu não faço nada por pouco, estou mesmo muito imbecil! Neste momento estou bem lá em cima... neste momento estou onde EU quiser. Com gratidão, humildade, amor, dedicação e muito... mas muito profissionalismo.
E como a lição do "Que se foda!" foi a mais difícil de aprender nos últimos anos... quem concordar comigo, Obrigada, quem não concordar, lamento, mas Que se foda!











quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Coisas de um qualquer coitidiano (não, não está mal escrito!?)



Gente...


... Sobrevivi a um velho em contramão!!!!







(tum tum... tum tum... tum tum... tum tum... tum tum...)


piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii








Ainda estão ai!? Sobreviveram também!?



Bom...



Como num nanosegundo tu pensas (dois pontos abre aspas)

"fod@-se o gajo vem em contramão#mesmo na minha faixa#ai o meu rico carrinho novo#faço sinal de luzes enquanto a minha cara fica assim#...






...#olho pró retrovisor para ver se bato de frente já com este ou escolho o outro que vem mais atrás, na faixa mais à direita que coitado nem está a ver o que se está a passar#percebo que tenho espaço#guino o carro para a direita#vejo o velho passar pela minha esquerda em contramão#olho pelo espelho retrovisor#vejo o velho inverter a marcha em frente a um camião#sigo-o pelo retrovisor#olho para a esquerda e vejo-o a ultrapassar-me (desta vez na mão correcta!) como se nada fosse#e penso#

Filh@daput@dovelhoquemeiamatando!


piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii


















Mas nem se percebe... porque vejam bem o local:



Mal se vê a divisória da estrada!!!!!!
(big lancil, palmeiras, arbustos, SETAS...)

















e sem pinga de sangue penso...

















quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

poesia que diz







Não me perguntes,
porque nada sei
Da vida,
Nem do amor,
Nem de Deus,
Nem da morte.
Vivo,
Amo,
Acredito sem crer,
E morro, antecipadamente
Ressuscitando.
O resto são palavras
Que decorei
De tanto as ouvir.
E a palavra
É o orgulho do silêncio envergonhado.
Num tempo de ponteiros, agendado,
Sem nada perguntar,
Vê, sem tempo, o que vês
Acontecer.
E na minha mudez
Aprende a adivinhar
O que de mim não possas entender.



Miguel Torga

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Dia Mundial do Abraço







De braços entrelaçados num abraço, rostos colados, escutando no silêncio os corações a bater.

Silêncio.

E nada mais.
Também... que mais é preciso?






saudades do teu abraço








quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Sinto como se fosse meu







"Dói tanto ter que sofrer. Dói tanto saber que é tão fácil não doer, que é tão fácil um sorriso aqui, outro sorriso ali. E continuar por entre a multidão de sorrisos como se fosse isso o que me estava destinado. Estou sempre tão perto da euforia como tão perto da morte. Não me interessa o que não tenha vertigem, o que não exija o medo de que seja demais. Se não for demais não me interessa, se não puder ser fatal não me serve. Sou o actor que não sabe o seu papel e que por isso vai desempenhando todos os papéis que encontra pelo caminho. Não sou o humorista nem o comovente, não sou o génio nem o imbecil, sou o homem que não sabe onde está e que por isso vai estando em todo o lado para estar em lado nenhum. Queria ser como os outros, pobres e felizes criaturas, a quem basta um posicionamento e têm tudo. Estão lá, nos seus cantinhos de felicidade possível, a viver os sorrisos possíveis. E tudo aquilo os preenche. Como queria ser assim, não querer mais do que o que tenho e sentir-me inteiro com as partes que vou tendo – com as partes que o mundo me vai dando. Mas tudo o que quero é o que não posso ter, tudo o que sinto é o que ainda tenho de sentir, tudo o que me ocupa é o que desesperadamente luto para conquistar. Nada me dá a vida como a própria vida, como doer todos os dias porque todos os dias quero mais de todos os dias. E não há dia nenhum em que me deite realizado, e sei que é isso que me impede de me deitar para o último dia. Queria ser feliz com pouco ou feliz com muito. Queria ser feliz com o que sou se soubesse eu o que sou. Dói tanto ter de sofrer, caralho. Dói tanto a vida toda pela frente e até dói tanto a vida toda para trás. Dói tanto doer quem me ama por me doer assim, por me doer estupidamente assim. Queria deixar de ser eu por momentos mesmo que nunca consiga, na verdade, ser eu. Sou uma espécie de mim, uma simulação de mim, uma personagem de mim. Sou o exacto oposto do que quero ser. E ainda assim o apenas que só gostava de viver. Dói tanto esta merda desta vida e é também por isso que a amo tanto.









in "O Livro dos Loucos", de Pedro Chagas Freitas

Saga por um bem maior #1

Há muito tempo que não me sentia tão feliz... e tão podre!
Faço ginásio de forma regular à 8 anos e por mudanças nas coordenadas à 6 meses que estou parada. Porque ainda não me tinha organizado, porque as latitudes não me permitiam frequentar o meu ginásio de sempre, porque a logística não é fácil pessoas, é preciso querer, querer muito para puxar um trolley (sim!! andar com aquele peso todo às costas não é para pessoas inválidas da coluna como eu!) na calçada portuguesa é um filme... mas um filme tão grande... que o meu bícipe direito ficará facilmente mais torneado que o esquerdo (e a merda das pessoas que vêm que eu estou a puxar uma mala não se desviam nem um milimetro como seu eu fosse transparente e andam pela esquerda filhasdeumas3putaspah!!!)... e andar... andar... e andar... enfim... mas tem de ser por vários bens maiores.
Isto passar dos 30 já não é o mesmo que ter 20 e a coisa já custa. Custa tanto quem em 6 meses fiquei podre! Não, não estou a exagerar... fiquei podre! Ontem foi dia de Avaliação Física com uma mini militar de tropa de elite!... (é fixe... eu sei, mas comecei a insulta-la logo aos 2 minutos!) e o resultado foi esse: Ana... tás tão podre! A massa muscular está OK, logo tudo o que está a mais em mim é banha... daquela que devia estar à venda em boiões no Dia a preço de saldo! Resultado... TFDP ! (trabalhafilhadaputa) neste caso... CFDP (correfilhadaputa).
Resumindo: só por causa das tosses... correr na passadeira até me saltar o coração pela boca durante 15 minutos ("já tás a escorrer... gostdisso" animadora voz da mini tropa de elite), fazer 20 lunge pausar e repetir (40 portanto!)... saltar no bosu 20 vezes pausar e repetir (40 portanto!), 30 remadas de costas, 30 reforço lombar, 30 rotações de core e... voltar à bicicleta (porque eu sou viciada e ela teve pena de mim e quis mimar-me com alguma coisa!) e fazer 2 minutos sentada e 3 em pé durante 15 minutos!! naboinha! mas depois de tudo o que faço antes não sei como será! E para terminar com uma super cereja no topo do bolo... abdominais no chão como se não houvesse amanhã! Isto tudo 3 vezes por semana "senão Ana... esquece!! Não vais lá!". Animador! Muito animador.

Das duas, 3.

  1. Vou andar aí com um andar novo...
  2. Vou finalmente recuperar a minha forma física, ou não...
  3. Se eu não voltar aqui, rezem por mim. 






quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Conversas de atelier #3

3 betas e 1 alfa estão a assistir a isto:




Eu comento as pernas musculosas, outra beta comenta a força de braços... lá vamos exclamando "foniiix" e "olhamaquilo" com a performance da senhora... vai o alfa e diz...



- "fonix! A gaja deve ficar toda assada meu!!...





...






e nós...


























quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

instituto português do mar e da atmosfera vs baixa magnitude vs gente doida à solta






Acordei de manhã a sentir o corpo a tremer. Palavradonrra que achei que estava a sentir um sismo de baixa magnitude...
Escrevi na rede social: 


"Tremeu ou foi impressão minha!?"

Daí desenrolou-se toda uma novela mexicana de baixa magnitude qualidade...





Comentários:

R (homem): Não senti nada aqui em G! (a 400km de distância de onde eu durmo!)


P (mulher): Acho que a tua cadela anda com uns truques novos.


Eu: Acordei com o shake esquisito...


R (homem): Fui a impa.pt (demasiado tempo livre às 7 da manhã!) a lista de sismos foi actualizada às 4:22...


Eu: Eram 5:20 por aí... acordou-me! Também podia estar a sonhar que estava a perder calorias na plataforma vibratória!


R (homem): Cara amiga, penso que tens que tirar umas férias... andas a ter pesadelos. Segundo o instituto português do mar e da atmosfera, hoje, houve um sismo em Portugal continental a SW do Cabo S. Vicente às 07:09:34, com uma magnitude de 1.8


P (mulher): Está tudo explicado... acordaste em sobressalto e a SW do Cabo de S. Vicente alguma coisa sofreu a consequência disso!

Eu: ...ou então esqueci-me de desligar o....................... aaaahhh se calhar foi isso!

P (mulher): ahahahahahhahaha também... só 1.8!!!??? ... caramba!!! falta de qualidade de vida!

R (homem): Neste capítulo prefiro sofrer de complexo de inferioridade... 














E é isto...












terça-feira, 7 de janeiro de 2014

eu conto que contes #2


Ela vestiu-se como à muito não fazia. Tirou das gavetas arrumadas tudo o que precisava. Ainda cheiravam ao amaciador de roupa que costuma usar. Sentiu as saudades. Era fácil de prever o que iria acontecer. Horas antes, cuidadosamente, passou creme hidratante sobre a pele acabada de depilar. Todas as partes que precisavam de ser depiladas e hidratadas. Tudo tinha que estar perfeito. Suave e perfeito. O bater forte que sentia no peito fê-la sorrir. À muito que aquele nervoso miudinho não se fazia sentir no seu estômago. Nada podia correr mal. Cada pormenor foi visto e revisto. Os lábios semi-abertos eram lambidos pelo resolver de saliva. A temperatura ia subindo à medida que se vestia, lentamente... como se já estivesse a ser vista. Sorria sozinha. Os pensamentos imediatos estavam numas dezenas de minutos mais à frente. O coração palpitava ainda mais. A saliva cada vez mais aumentava na boca e as mãos ficavam levemente transpiradas...
Torceu o pescoço num movimento lânguido, soltou o cabelo detrás das orelhas... Estava pronta.
Toda aquela expectativa do momento estava prestes a acontecer...
Saiu a porta, subiu uns degraus e...







...








...










...






















... foi para o RPM!

























segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ordinary Love





Ordinary Love

The sea wants to kiss the golden shore
The sunlight warms your skin
All the beauty that’s been lost before
Wants to find us again

I can’t fight you anymore
It’s you I’m fighting for
The sea throws rocks together
But time
Leaves us polished stones

We can’t fall any further
If we can’t feel ordinary love
And we cannot reach any higher
If we can’t deal with ordinary love

Birds fly high in the summer sky
And rest on the breeze
The same wind will take care of you and I
We’ll build our house in the trees

Your heart is on my sleeve
Did you put it there with a magic marker?
For years I would believe
That the world couldn’t wash it away

‘Cause we can’t fall any further
If we can’t feel ordinary love
And we cannot reach any higher
If we can’t deal with ordinary love

Are we tough enough
For ordinary love?

We can’t fall any further
If we can’t feel ordinary love
And we cannot reach any higher
If we can’t deal with ordinary love

We can’t fall any further
If we can’t feel ordinary love
And we cannot reach any higher
If we can’t deal with ordinary love



*


Tocou à beira-mar numa noite qualquer. O mar nem se via dali, mas ouvia-se... estava presente... que para mim é o quanto baste. Tudo estava presente ali. Todas as cartas estavam na mesa viradas com o que interessa para cima. Nada havia na manga nem para esconder, nem para jogar. Era o que era. Era o que tinha de ser. Fixei a música que dava. Fixei esta porque ouvi outras (que me fizeram até sorrir quando as tive em consciência), mas esta era a banda sonora certa. Não disse nada. Nem havia nada para dizer. O jogo estava aberto... em cima da mesa. Pode ser que fique.







quinta-feira, 2 de janeiro de 2014