quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pontapés na Fauna


Corria o ano de mil nove de noventa e cinco, praí, que 4 amigas foram à praia sozinhas. Quando digo sozinhas é porque foram sem qualquer papá a acompanhar! De autocarro, o único que fazia a viagem 2 vezes por dia de Azeitão para o Portinho da Arrábida (perdias aquele, chapéu… nunca me aconteceu! Mas ia acontecendo neste dia, por outro motivo que não interessa agora para a história).
Passo a apresentar as moças: ora eu, a que viria a ser a minha Bff  (Best friend forever), a minha Bfff (Before friend forever) e a Off (Oldest friend forever).
Banhos de mar, banhos de sol, catrapisca aqui e catrapisca ali o nadador salvador, renhonhó, renhonhó, renhonhó, pardais ao ninho… eis senão quando, chega junto de nós o professor Ez, com o seu belo óculos escuro muito bem acompanhado por uma loira esguia que devia ter aí uns 20 centímetros a mais que ele.
Nós estávamos as quatro, pela mesma ordem de à pouco, de barriga para baixo e a primeira a reparar nele foi a minha Bff!! “Txi pah! O stôr Ez.!”… As restantes três ergueram a cabeça para ver “Onde!? Onde!? Onde!? (No fundo foram duas, que a Off nem nunca lhe tinha visto a cor, mas amiga que é amiga, olha para onde todas as outras estão a olhar).
Vai a Bff e diz assim:
“Caqueles óculos parece um Zângalo”
(!) … Aquele silêncio antes de umas desatarem a rir e as outras ficarem a pensar: não ouvi bem! Nitidamente o meu caso!
Insisti… um quê!????????
Um Zângalo, voltou a repetir!
E eu: Um quêêê!?
Um Zââângalo!!
(!)
Ora a esta altura já as outras duas, a Bfff e a Off se riam sem saber para onde mais rebolar! Ao que parece a minha cara de incrédula era ao mesmo nível de qualidade que a cara de certeza do que dizia da Bff!
Insisti, oh Bff, diz lá isso devagar para ver se eu estou a entender:
UM (com aquele ar pujante que se lhe conhece como quem diz a maior certeza à face da terra) ZAN… GA… (aqui fez uma pausa e uma cara “um quê!?” – (cara de quem está a dar a maior calinada da face da fauna!) e aí eu ri!
Ri tanto, tanto, tanto, que mesmo depois destes anos todos, toooooooooooooooooooooooda a minha gente, nunca mais chamou, a qualquer insecto que fosse, outra coisa que não fosse Zângalo.



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

apresentação (para que isto não caia em saco roto)

Olá Olá

O meu nome é Renhonhó Renhonhó Renhonhó Pardais ao Ninho, mas como estamos entre amigos, podem tratar-me só por Renhonhó Renhonhó Renhonhó, um diminutivo (!).

Ora bem, este blog vem a público mostrar-se para divulgar algumas pérolas que me passam pela cera (!) atravessam o tímpano e chegam ao meu nervo auditivo e que o meu cérebro imediatamente descodifica em riso. Riso pelo simples facto de não saber o enquadramento e as frases caírem no vazio do sentido, riso pelo simples facto de que a língua portuguesa é muito traiçoeira (vêm), riso pelo simples facto de que as calinadas ditas são tantas que muitas vezes isso é o só por si, motivo do riso. Espera-se deste blog um mundo aberto à liberdade, sem censura, onde não há nem cima nem baixo, nem direita nem esquerda, nem azul nem verde (perceberam? nem azul, nem verde, só encarnado… brincadeirinhaaa) Bom, estamos a começar bem! Tentarei sempre que me esforçar para isso, não mencionar nomes reais que possam ser directamente identificados e mais tarde gozados na rua. Já basta eu. Pode também acontecer aqui, serem inventadas palavras. Às vezes a minha língua (!) não me deixa exprimir o que a minha imaginação é capaz (!!!) .

Qualquer semelhança entre estas situações e a realidade, não é pura coincidência.